CELETRO teve um 2023 marcado por investimentos

A Cooperativa de Eletrificação Centro Jacuí Ltda (CELETRO) investiu forte na modernização de suas redes, na melhoria da qualidade da energia e na prestação de serviços de um modo geral ao longo de 2023. A aquisição e instalação de equipamentos especiais e a adesão à quarta fase do Programa Energia Forte no Campo, do governo do Estado, foram algumas das principais iniciativas que nortearam a CELETRO durante o ano. As ações foram apresentadas em Assembleia Geral Ordinária realizada neste sábado (23) no Parque da Romaria, em Cachoeira do Sul, com a presença de delegações de associados de toda a área de atendimento da Cooperativa.

Ao investir em equipamentos especiais, a CELETRO demonstra que há, por parte da Cooperativa, uma preocupação constante em garantir a estabilidade do sistema de distribuição e, consequentemente, a qualidade da energia entregue ao associado. Ao longo do ano, foram comprados e instalados bancos de capacitores, religadores e reguladores de tensão que, cada qual com sua função, garantem não só qualidade e estabilidade ao sistema, mas efetividade, assertividade e resposta rápida em momentos de queda de energia a partir de operações remotas, a depender da situação. “Hoje, a CELETRO é um exemplo em todo o Rio Grande do Sul em distribuição de energia com qualidade e agilidade no atendimento diante de situações como temporais, por exemplo”, destaca o Presidente José Benemídio Almeida.

CRESCIMENTO

O ano passado também foi de crescimento na CELETRO. Dados do Balanço Patrimonial apresentado na Assembleia Geral Ordinária realizada neste sábado revelam que as sobras à disposição para deliberação do quadro social chegaram a R$ 2.005.864,64, um aumento de cerca de 178% em comparação a 2022, quando o exercício fechou em R$ 720.192,73. Esse desempenho, segundo o próprio balanço patrimonial, em muito se deve ao repasse de recursos setoriais face o sistema de compensação de energia elétrica decorrente dos créditos gerados por mini e microgeração distribuída dos associados, que antes não era praticado e que em 2023 passou a ser regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Está sendo um enorme desafio os impactos da Mini e Micro Geração Distribuída (MMGD), oriunda de fonte solar (fotovoltaica), pois a regulação avançou no aspecto comercial, isto é, o prejuízo financeiro suportado pelas pequenas distribuidoras quando não eram remuneradas pelos serviços de conservação da rede na compensação de energia elétrica produzida em excedente pelas unidades consumidoras com MMGD, pois este valor agora é repassado pela Conta de Desenvolvimento de Energia – CDE. Porém, o gargalo agora é a questão técnica, pois a crescente quantidade de energia injetada na rede em determinados períodos do dia traz anomalias no sistema e compromete a qualidade de energia, seja pelo desequilíbrio de tensão ou fluxo inverso da corrente elétrica no sistema, sendo que neste último potencializa as perdas de energia quando há o retorno de energia para o ponto de medição com a supridora”, explica o Presidente Benemídio.

O ano de 2023 foi marcado também por desafios para a CELETRO. Na segunda metade do inverno e a primavera, temporais e enchentes em série em toda a área de atendimento trouxeram transtornos e prejuízos, com constante necessidade de mobilização de equipes em áreas inundadas para manutenção e até reconstrução de redes, o que inclusive demandou substituição e reposição de postes e demais insumos nos pontos mais críticos. Operações dessa natureza tiveram como consequência a elevação dos custos operacionais para a CELETRO, que mais uma vez esteve ao lado do associado em situações desafiadoras, segundo destacou o vice-presidente e diretor-geral Bertino Rech. “Foi, sem dúvida, um ano marcado por inúmeros desafios, que exigiram pronta resposta por parte das nossas equipes operacionais. Tanto que o resultado de todo esse esforço é o fato de a CELETRO ser reconhecida pelas forças representativas de todo o Rio Grande do Sul como um exemplo a ser seguido em agilidade quando há falta de energia”, complementou Bertino Rech. Nesse mesmo contexto, nos últimos quatro anos, a CELETRO teve um incremento de 17,27% na quantidade de postes de concreto em sua área de distribuição, saltando de 27.961 unidades em 2020 para 32.791 em 2023.

O longo período chuvoso do segundo semestre de 2023 e as enchentes que prejudicaram o início do plantio do arroz da safra 2023/2024 proporcionaram também uma redução no consumo de energia por conta do atraso nas operações de irrigação das lavouras. Comparando o consumo de 2022 com 2023, houve uma redução de 2,44%, caindo, em quilowatts-hora (kWh), de 100.847.775 (2022) para 98.387.114 (2023) no montante distribuído de um ano para o outro.

ATENÇÃO

Na Assembleia Geral Ordinária deste sábado, foram deliberadas mudanças no Conselho Fiscal da CELETRO para o Exercício 2024. Os titulares passam a ser Reges Antônio Scapin (Estrela Velha), Antônio Rubens da Silveira (Cachoeira do Sul) e Leo Bonna Muller (Cachoeira do Sul). Os suplentes são Renato Redin (Arroio do Tigre), Paulo Ricardo Vieira da Cunha (Cachoeira do Sul e Novo Cabrais) e Sergio Ovidio Coradini (Vila Nova do Sul). O Conselho de Administração permanece inalterado.

 

 

 

PRINCIPAIS INVESTIMENTOS E AÇÕES DA CELETRO AO LONGO DE 2023:

Equipamentos especiais

Os consumidores de energia elétrica são afetados por perturbações e alterações nos níveis de tensão no sistema de distribuição. Isso decorre da maior proximidade do sistema de distribuição das árvores, das atividades humanas e da própria carga. Durante anos, a supervisão, controle e proteção da distribuição permaneceram relativamente inalterados. Os investimentos para aperfeiçoamentos da supervisão, controle e proteção são essenciais para se obter qualidade no processo de distribuição.

Para isso, a CELETRO investiu, ao longo de 2023, na aquisição e aplicação de equipamentos especiais nos sistemas de distribuição de toda a sua área de atendimento. Foram comprados e instalados bancos de capacitores, religadores e reguladores de tensão.

Os bancos de capacitores são utilizados para compensação de reativos, contribuindo para minimização das perdas de potência, energia, melhoria do perfil de tensão, avaliar instantaneamente o Fator de Potência, mantendo-o dentro da faixa estabelecida, aumentando assim a eficiência do sistema energético.

Os religadores são dispositivos interruptores automáticos, que abrem e fecham os seus contatos repetidas vezes, nos defeitos transitórios, e bloqueia nos defeitos permanentes. A operação dos religadores não se limita apenas a sentir e interromper defeitos na linha e efetuar os religamentos. Os religadores são dotados também de um mecanismo de temporização. Assim que o religador “sente” um defeito na linha, ele dispara rapidamente. Essa interrupção rápida reduz ao mínimo as possibilidades de danos ao sistema, evitando ao mesmo tempo a queima de fusíveis entre o local do defeito e o religador.

Os reguladores de tensão, como o próprio nome diz, regulam automaticamente os níveis de tensão da rede, proporcionando uma tensão adequada aos consumidores. Seu funcionamento pode ser descrito como segue: compara-se a tensão de saída do regulador (lado carga) com a tensão de referência. Caso exista diferença, além da faixa de insensibilidade, o controle inicia uma contagem de tempo. Se a tensão permanecer fora da faixa, além do tempo ajustado, o controle aciona o comutador de posições no sentido “elevar tensão” ou “abaixar tensão”, até que esta fique dentro dos parâmetros ajustados.

 

Adesão ao Programa Energia Forte no Campo

A CELETRO assinou, em 28 de dezembro de 2023, o contrato (FPE-2508/2023) com o Governo do Estado para aderir à quarta fase do Programa Energia Forte no Campo, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura. Trata-se de um recurso para investimentos em melhorias na qualidade da energia distribuída e expansão de redes de eletrificação trifásicas no meio rural.

O plano de aplicação dos recursos financeiros prevê o recabeamento de duas redes troncais para ampliação da oferta de energia a municípios nas regiões Central e Centro-Serra atendidos pela Cooperativa. São 21,835 quilômetros de rede troncal que beneficiam 2.040 consumidores rurais.

Também estão contemplados no plano de investimentos da CELETRO no âmbito da quarta fase do Programa Energia Forte no Campo investimentos em equipamentos especiais, recondutoramento de redes, complementação de fases, instalação de transformadores e reguladores de tensão. O investimento total previsto é de R$ 4.089.178,04, com contrapartida de 80% da CELETRO e 20% do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

As obras do projeto serão executadas entre os meses de janeiro e setembro de 2024.

 

Renovação da frota

Em 2023, a CELETRO investiu na aquisição de novas motocicletas e veículos zero quilômetro para renovação e fortalecimento de sua frota. Ao longo do ano, foram incorporados ao inventário de bens da Cooperativa um caminhão Mercedes Benz/Atego 1726 4×2 Blue Tec 6 , empregado numa equipe H de serviços pesados das atividades operacionais e em projetos futuros relacionados à distribuição de energia, uma caminhonete GM Montana Premier para atividades do dia a dia de setores mais diretamente ligados à direção da CELETRO, oito caminhonetes GM S10 para atendimentos emergenciais e quatro motos Honda NXR 160 Bros para serviços de leitura e faturamento. Todos os veículos foram adquiridos novos, direto da concessionária, o que proporcionou de imediato melhores condições de trabalho e agilidade no atendimento de demandas relacionadas à distribuição de energia.

 

 

 

Força para a Educação

Em 2023, o Projeto Força para a Educação seguiu com filosofia de investir na formação do associado do amanhã. A iniciativa consiste na distribuição de kits escolares para os filhos dos associados em todos os municípios da área de abrangência da CELETRO.

O Projeto Força para a Educação foi criado em 1996, na gestão do então presidente Naldo Prates Corrêa, idealizado pelo hoje Presidente José Benemídio Almeida quando era diretor financeiro da CELETRO.

Anualmente, são entregues em toda a região cerca de 18 mil kits. Estima-se que, desde a sua criação, o Força para a Educação já tenha distribuído mais de meio milhão de kits escolares para alunos da região da CELETRO. Iniciativas como esta demonstram uma preocupação da Cooperativa com a Responsabilidade Social.

O valor aplicado na aquisição dos kits é revertido para a conta do FATES, fundo criado dentro do sistema cooperativo para suprir gastos com educação e ações sociais para os associados.

 

 

Conselho Fiscal titulares e suplentes

 

 

 

 

 

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