Criado pela ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
Com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem desperdícios.
Vale ressaltar que está em consulta pública a revisão dos valores das faixas de acionamento das bandeiras tarifárias. Clique aqui para mais informações.
Com o acionamento da bandeira vermelha é importante reforçar aos consumidores ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia.
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A bandeira amarela passa a ser de R$ 2,989 para cada 100 quilowatts-hora (kWh).
Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A bandeira tarifária vermelha patamar 1 foi atualizada para R$ 6,50 a cada 100 kWh.
Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A bandeira tarifária vermelha patamar 2 sofre acréscimo é de R$ 9,795 a cada 100 kWh.
Bandeira escassez hídrica: Bandeira escassez hídrica: Esse patamar foi criado por determinação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) para custear com recursos da bandeira tarifária os custos excepcionais do acionamento de usinas térmicas e da importação de energia. Com a decisão desta terça-feira (31/8) da CREG, a cobrança da bandeira Escassez Hídrica ficará no valor de R$14,20 a cada 100 quilowatt-hora consumidos. Essa cobrança valerá para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional de setembro deste ano a abril de 2022, com exceção dos beneficiários da tarifa social. Importante frisar que os consumidores dos sistemas isolados, tais como os de Roraima e de outras áreas remotas, não pagam bandeira tarifária.